domingo, 25 de setembro de 2011

Origem e autoridade das Escrituras


Origem e Autoridade das Escrituras
 
 2Tm 3.16,17 “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT como do NT, isto é, a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de Deus para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de Deus para todas as pessoas.
1. A Bíblia foi escrita num período aproximado de 1600 anos (o primeiro livro por volta de 1500 a.C. e o último em 100 d.C), por mais ou menos 40 escritores de países, línguas, raças e costumes diferentes, que na maioria das vezes não consultaram um ao outro. Isto mostra a UNIDADE DE ESPÍRITO da Bíblia, ou seja, foi pelo Espírito Santo de Deus (o verdadeiro autor) que estes homens a escreveram (2Pe 1.20, 21).
2. A Bíblia está dividida em duas partes a saber: o Antigo Testamento (AT) com 39 livros e o Novo Testamento (NT) com 27 livros. Estas divisões mostram a UNIDADE DE ESTRUTURA da Bíblia, ou seja, eu não posso entender bem o AT sem o NT e vice-versa. O fato histórico que separa o AT do NT é o nascimento de Jesus.
3. Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de Deus (Dt 18.18; 2Sm 23.2). Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagem com a expressão: “Assim diz o Senhor”.
4. Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou também que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19,30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (isto é, a verdade revelada no restante do NT), da parte do Espírito Santo através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).
5. Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27; Jo 10.35), do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua eficácia é depreciar sua autoridade divina.
6. Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu Espírito, Deus sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram a Verdade de Deus, ou seja, eles não se tornaram mecânicos: pelo contrário, o Espírito usou o vocabulário e estilo pessoal de cada escritor (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21).
7. A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e pode, portanto, transmitir a sabedoria e vida espiritual através da fé em Jesus Cristo (Mt 4.4; Jo 6.63; 2Tm 3.15; 1Pe 2.2).
8. As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica em favor da humanidade. Por isso, as Escrituras são incomparáveis e eternamente completas. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas  igualam-se à autoridade delas.
9. As Sagradas Escrituras devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2Tm 3.15,16). Na Igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como autoridade máxima (Jo 8.31,32,37).
10. Devemos nos firmar na inspirada Palavra de Deus para vencer o poder do pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mt 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21) Amém.

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