Terroristas do grupo radical islâmico Boko Haram atacaram ontem pessoas que participavam de um culto num campus universitário. O incidente ocorreu na cidade de Kano, norte da Nigéria.
Primeiramente, eles usaram pequenos explosivos para expulsar fiéis do local da reunião. Quando eles fugiam, em pânico, 16 foram mortos à bala e 22 pessoas caíram feridas a poucos metros da entrada.
Os atiradores escolheram a parte antiga da Universidade Bayero, onde grupos religiosos usam o teatro e outros locais para realizar seus cultos, explicou o porta-voz da polícia local, Ibrahim Idris. “Quando chegamos ao local, eles já haviam fugido em suas motos”,disse, acrescentando que dezenas ficaram gravemente feridos.
A polícia e soldados do Exército isolaram o local, enquanto tiros ecoavam pelas ruas próximas. Abubakar Jibril, porta-voz da Agência Nacional de Administração de Emergências da Nigéria, disse que os soldados não permitiram que socorristas nem jornalistas entrassem na universidade.
“Lançavam explosivos e faziam disparos, provocando muito pânico entre os fiéis. Depois os perseguiram abrindo fogo contra eles. Também atacaram outra cerimônia no complexo desportivo”, disse uma testemunha.
Diplomatas e militares afirmam que o grupo nigeriano está ligado à Al-Qaeda e outros terroristas que agem na África. O Boko Haram rejeitou várias tentativas de conversações de paz indiretas com o governo da Nigéria no passado. As igrejas vêm sendo cada vez mais alvos do grupo, que prometeu exterminar os cristãos do país.
O nome original do Boko Haram é Jama’atul Alhul Sunnah wal Lidda’wati jihad, que pode ser traduzido como “pessoas em prol da propagação dos ensinamentos do profeta e da jihad.” Mohammad Yusuf, o clérigo islâmico que iniciou o grupo cerca de uma década atrás, na cidade de Maiduguri, era contra a educação ocidental. Yusuf foi a partir do movimento Salafi, que tem alimentado o terrorismo jihadista em várias partes do mundo como uma expressão legítima do Islã.
Traduzido e adaptado de Christian Post e Gospel Prime
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