O monsenhor Luiz Marques foi condenado a 21 anos de prisão e os párocos Raimundo e Edílson cumprirão pena de 16 anos e 4 meses. Todos respondem ao crime em liberdade. Os advogados de defesa têm cinco dias para recorrer da sentença, no Tribunal de Justiça. Do contrário, eles ficam presos.
A condenação sai cinco meses após o início do julgamento. Os casos de pedofilia foram reconhecidos pelo Vaticano. Os padres foram flagrados por câmeras, tendo relações sexuais com os coroinhas, e tudo foi exibido em um programa de televisão. Os vídeos chegaram a ser vendidos, nas feiras de Alagoas, a R$ 5,00.
Os três integrantes da igreja são acusados de atentado violento ao pudor contra os coroinhas Fabiano Silva Ferreira, Cícero Flávio Vieira Barbosa e Anderson Farias Silva. A denúncia foi oferecida em março de 2010, pelo Ministério Público.
Na denúncia, o MP afirma que "aproveitando-se da qualidade de sacerdote, os denunciados aproximaram-se das vítimas, coroinhas à época, que tinham entre 12 e 17 anos, com o intuito de satisfazer seus desejos sexuais. Para conseguir o intento, constrangiam os jovens utilizando-se da confiança que desfrutavam, ofereciam vantagens econômicas e, ainda, intimidavam aqueles para que não revelassem os encontros sexuais ocorridos com frequência".
"Fabiano da Silva passou a sofrer abusos a partir do ano de 2001, quando contava com apenas 12 anos de idade. Inicialmente, Luiz Marques Barbosa passou a fazer carícias, abraçar e manipular a genitália do menor e, ao perceber que este se afastava, continuou a assediá-lo ainda mais fortemente, até conseguir realizar cópula anal e sexo oral com a vítima", diz um trecho da denúncia do MP, sobre o monsenhor Luiz Marques.
Da Agência O Globo
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