Seu pedido, óbvio, foi negado, pois os que estavam no inferno não poderiam passar para o paraíso, e nem os que estavam no paraíso passar para o inferno.
O rico insistiu dizendo que a pregação não tinha sido suficiente, e que se um morto ressuscitasse, então eles haviam de crer e se arrepender.
Tal pedido também foi negado, pois se eles não criam na pregação dos profetas, igualmente não creriam mesmo que um morto ressuscitasse dos mortos.
A maioria absoluta da população do mundo acredita que tem uma vida agradável aos olhos de Deus, dizendo que não matam e não roubam, julgando-se dignos de poder compartilhar da mesma Glória dos que foram presos, açoitados, torturados, e mortos em nome de sua Fé Cristã.
Acreditam piamente que basta ir à igreja uma ou duas vezes por ano, dar algumas esmolas, e seguir uma vida reta aos seus próprios olhos para que a vida após a vida seja no Paraíso.
E ele começou a crer no poder da oração, pois clamou dizendo: pai Abraão, tem misericórdia de mim. Creu que poderia se dirigir diretamente ao pai, sem intermediários, sem promessas, sem ter que pagar absolutamente nada pelo que pedia, e que poderia receber o que pedia. Mas já era um pouco tarde demais...
Também passou a crer na obra missionária, na necessidade que existe de que as pessoas saibam que não podem viver somente para si, e em caminhos tortos, pois em desacordo com a Palavra de Deus, por mais que acreditem que sejam os certos. E creu também que era necessário que hajam pessoas que vão e preguem sobre a redenção que Deus oferece, pois pediu que Lázaro fosse o missionário. Mas agora já era um pouco tarde demais.
E aquele homem creu na ressurreição dos mortos, e, talvez, não mais na reencarnação. Mas então já era um pouco tarde demais.
Amado, se você está lendo estas palavras ainda tem tempo de arrepender-se e converter ao Evangelho. Não deixe para quando for tarde demais.
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