Comida de crianças mortas na Índia tinha inseticida, diz polícia
25 alunos de escola morreram nesta semana no estado de Bihar.
Segundo análise, óleo usado para cozinhar estava contaminado.
Análises iniciais feitas na comida da escola na Índia onde 25 crianças morreram intoxicadas apontou que os alimentos estavam contaminados com inseticida, informou a polícia neste sábado (23).
O caso aconteceu na última semana. As crianças começaram a passar mal logo após serem alimentadas com um prato de arroz, batatas e lentilha oferecido na escola. Muitas vomitaram e tiveram convulsões.
As mortes geraram protestos no paupérrimo estado de Bihar, e milhares de estudantes se negaram a comer a comida oferecida nas escolas pelas autoridades.
Segundo a análise feita nos alimentos, foi detectada a presença de monocrotofós no óleo usado na preparação da comida. O composto é utilizado em pesticidas destinados à agricultura, informou o policial Ravindra Kumar.
A polícia já havia adiantado na sexta-feira (19) que suspeitava que o óleo era mantido em um recipiente que antes guardava pesticida. A diretora da escola, que fugiu após as mortes, ainda é procurada.
A Organização Mundial da Saúde descreve o monocrotofós como altamente perigoso.
Meninas intoxicadas se recuperam em hospital de Patna nesta quinta-feira (18) (Foto: AFP)
Em vários dos 29 estados da Índia, as autoridades oferecem almoço gratuito às crianças nas escolas públicas como forma de combater a pobreza generalizada.
A causa das mortes seria um envenenamento, razão pela qual os pacientes estão sendo tratados com atropina, um antídoto utilizado contra os efeitos dos gases neurotóxicos.
O governo indiano aprovou no início de julho por decreto um amplo programa de ajuda alimentar para os mais pobres, uma medida adiada por muito tempo e anunciada a um ano das eleições gerais.
Este programa seria o maior do mundo, com ajuda alimentar para cerca de 70% da população, ou seja, para mais de 800 milhões de pessoas. Este plano garante um fornecimento mensal de entre 3 e 7 quilos de grãos por pessoa, dependendo da renda.
Fonte: G1
25 alunos de escola morreram nesta semana no estado de Bihar.
Segundo análise, óleo usado para cozinhar estava contaminado.
Análises iniciais feitas na comida da escola na Índia onde 25 crianças morreram intoxicadas apontou que os alimentos estavam contaminados com inseticida, informou a polícia neste sábado (23).
O caso aconteceu na última semana. As crianças começaram a passar mal logo após serem alimentadas com um prato de arroz, batatas e lentilha oferecido na escola. Muitas vomitaram e tiveram convulsões.
As mortes geraram protestos no paupérrimo estado de Bihar, e milhares de estudantes se negaram a comer a comida oferecida nas escolas pelas autoridades.
Segundo a análise feita nos alimentos, foi detectada a presença de monocrotofós no óleo usado na preparação da comida. O composto é utilizado em pesticidas destinados à agricultura, informou o policial Ravindra Kumar.
A polícia já havia adiantado na sexta-feira (19) que suspeitava que o óleo era mantido em um recipiente que antes guardava pesticida. A diretora da escola, que fugiu após as mortes, ainda é procurada.
A Organização Mundial da Saúde descreve o monocrotofós como altamente perigoso.
Meninas intoxicadas se recuperam em hospital de Patna nesta quinta-feira (18) (Foto: AFP)
Em vários dos 29 estados da Índia, as autoridades oferecem almoço gratuito às crianças nas escolas públicas como forma de combater a pobreza generalizada.
A causa das mortes seria um envenenamento, razão pela qual os pacientes estão sendo tratados com atropina, um antídoto utilizado contra os efeitos dos gases neurotóxicos.
O governo indiano aprovou no início de julho por decreto um amplo programa de ajuda alimentar para os mais pobres, uma medida adiada por muito tempo e anunciada a um ano das eleições gerais.
Este programa seria o maior do mundo, com ajuda alimentar para cerca de 70% da população, ou seja, para mais de 800 milhões de pessoas. Este plano garante um fornecimento mensal de entre 3 e 7 quilos de grãos por pessoa, dependendo da renda.
Fonte: G1
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