terça-feira, 22 de maio de 2012

A “guerra muçulmana contra os cristãos”, em Newsweek


A “guerra muçulmana contra os cristãos”, em NewsweekHirsi Ali, ex-muçulmana, denuncía em uma reportagem a perseguição religiosa contra os seguidores de Jesus em países de maioria islâmica em todo o mundo.
Os cristãos estão sofrendo uma perseguição sem precedentes no mundo islâmico por causa de suas crenças. conta Ayaan Hirsi Ali, que recebeu recentemente o prêmio alemão de jornalismo Axel Springer, na revista norte-americana Newsweek.
Ayaan Hirsi Ali é uma feminista e política holandesa  que ocupou um lugar no parlamento holandês de 2003 a 2006. Sua crítica do Islã, religião que professou em sua juventude, a colocou no ponto de mira de grupos terroristas e, como consequência das ameaças de morte recebidas, decidiu emigrar e viver fora da Holanda.
No artigo,  Ali questiona a “visão positiva” que se da do mundo islâmico no Ocidente.  Põe de exemplo a cobertura realizada pelos meios durante a primavera árabe, que finalmente levantou grupos radicais a posições de poder em países como Egito.
“Os cristãos estão sendo assassinados no mundo islâmico por causa de sua religião. Se trata de um genocídio a aumentar que deveria provocar um alarme mundial”, expressa contundente. Ali tem uma clara “perseguição” aos cristãos nos países de maioria muçulmana  que nem sequer estão respeitando a seus compatriotas cristãos com uma segurança histórica.


O SILÊNCIO MEDIÁTICO 
Para Ali, este assunto se encontra “silenciado” nos meios de comunicação ocidentais por diversos motivos. Primeiro sinal que existe “medo” nos meios diante as represálias violentas  ou a que os mesmos jornalistas se transformem em um objetivo de grupos islâmicos violentos.
Ainda,  Ali denuncia a existência de grupos de pressão como a Organização de Cooperação Islâmica, que descreve como “uma espécie de Nações Unidas do Islã centrada na Arábia Saudita”. A ativista disse que estas organizações tem conseguido um grande peso na denúncia atual de “islãmofobia”, quando esta “em realidade padece diante a cristofobia sangrenta que atualmente se vive em países de maioría muçulmana desde um extremo do mundo ao outro”.


CASOS EM TODO O MUNDO 
A reportagem se fixa nos  últimos ataques produzidos a cristãos em Nigéria por Boko Haram , a  perseguição manifesta em Sudám que provocou a fuga de milhares de cristãos, ou a diáspora de cristãos que vivem no Egito atualmente pelo aumento de poder de grupos islamistas  que ameaçam com aplicar a 'sharia'.
Mencionam ainda a  crescente violência terrorista nas igrejas em Iraque, onde morreram uns 900 cristãos e 70 igrejas foram queimadas; os casos de “blasfêmia” em Paquistão que levaram a cristãos a prisão (como o caso de Asia Bibi) . Nem sequer Indonésia  “que geralmente se promove como o mais tolerante do mundo, democrático e moderno de maioria muçulmana” se salva: segundo Christian Post, o número de incidentes violentos cometidos contra as minorias religiosas (e em 7 por cento da população, os cristãos são minoria mais grande do país) se aumentaram em quase 40 por cento, desde 198 até 276, entre 2010 e 2011.


ÓDIO RELIGIOSO 
Para a autora do artigo,  esta violência não coordenada é uma “expressão espontànea de má vontade ante-cristã por parte de muçulmanos que transcende culturas, regiões e grupos étnicos”. 
Diante desta constatação, Hirsi Ali expõe a necessidade de que os governos ocidentais “atuem protegendo” não só as minorias muçulmanas em seus países, senão também exigindo a liberdade de consciência e expressão em todo o mundo.  Além da pressão diplomática, entende que é necessária  uma pressão “econômica” nos lugares onde tem evidência desta perseguição.  “Tomemos uma posição real diante a cristofobia que infecta o mundo muçulmano”, conclui.




Fonte:http://www.protestantedigital.com

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