quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Presídio Estadual realiza casamento comunitário


DivulgaçãoA manhã de terça-feira,13, foi diferente e especial para sete internos do Presídio Estadual Metropolitano I, localizado no município de Marituba. Eles legalizaram sua situação conjugal em uma cerimônia religiosa completa, com direito à marcha nupcial e o tradicional bolo de noiva. O palco da festa foi a brinquedoteca da casa penal, que se transformou em um salão de recepção. O evento é fruto de parceria da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) com a Igreja Assembleia de Deus.
A celebração do casamento  foi conduzida pelo pastor Francesco Nicastro, líder da Missão Resgate, que desenvolve trabalhos de evangelização há mais de cinco anos. Ele falou da importância de estruturar e  fortalecer os laços familiares como ferramenta importante na humanização. “O casamento é um princípio bíblico para que seja consumado o ato sexual. Por mais que estejam longe fisicamente, a partir de hoje estão unidos em Cristo Jesus”, ressaltou.
O casamento foi feito primeiramente no religioso e depois no civil pela escrivã Karla Dippolito. A ideia de realizar a cerimônia surgiu após solicitação dos internos evangélicos. Os detentos providenciaram toda a documentação necessária, foi dada entrada no cartório de casamento e a justiça autorizou a expedição da ata e das certidões. “O casamento é fruto de transformação é o resgate do convívio social”, destacou o pastor. A Sociedade Bíblica do Brasil, representada pelo capelão Adriano Casanova, presenteou os noivos com Bíblias. “Que cada casal  pratique os princípios bíblicos e seja um exemplo de parceria”, desejou.
DivulgaçãoPara o diretor do presídio, Robervaldo de Souza, o momento é importante para todos, internos, esposas, família e casa penal que percebe a mudança de comportamento. “Faz parte da nossa política de ressocialização esse evento. A religião é de extrema importância dentro da unidade prisional. Há uma tendência de alívio no cárcere e ainda padroniza o cadastro de visita, elas serão cadastradas como esposas”, disse.
O interno Eduardo Henrique de Almeida Brandão, 23 anos, aguardava ansioso a noiva Hilka Ataide Silva, que está grávida de 2 meses do primeiro filho do casal. “Aceitei me casar com ele porque acredito na transformação. O amor e o compromisso com a palavra de Deus foi fundamental para nos casarmos. O acompanhamento da família é fundamental para reintegração", afirmou. Já vivíamos juntos há quatro anos. Formalizar o compromisso representa o começo de uma nova história e a retribuição de tudo que ela tem feito por mim, mesmo estando privado de liberdade, completou Eduardo.






Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=90187

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