segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Nós fomos Testemunhas de Jeová"


Folheto do CPR - www.cpr.org.br
NÓS FOMOS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

“Entrei para a organização religiosa das TJs com quase 11 anos de idade. Mas, durante os 10 anos em que fui T J foram roubados meu amor, alegr
ia, liberdade, família, sonhos e esperanças, carreira e formação.”

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TESTEMUNHO DE WASHINGTON MIGUEL, MEMBRO DA PRIMEIRA IGREJA BATISTA DA FUNDAÇÃO, RIO DE JANEIRO (RJ)

Cresci num lar de Testemunhas de Jeová. Aos 15 anos fui batizado e aos 22 já era ancião de congregação (cargo máximo nos  salõ
es do reino). Com 35 anos de idade pedi meu afastamento devido a várias desilusões que sofri como Testemunhas de Jeová. Por que saí de lá?
Percebi que o amor pregado, na verdade não era praticado. Dou um exemplo: Constantemente eu hospedava em casa alguns superintendentes de circuito (missionários viajantes) que davam tempo integral e exclusivo àquela seita. Seu trabalho era fiscalizar regularmente as congregações (salões do reino). Muitas vezes eles dormiam e se alimentavam em condições precárias, prejudicando-lhes a saúde.
O que me deixava estarrecido e revoltado é que eles eram representantes de uma organização religiosa arquimilionária e estavam passando necessidades. Eu e a minha congregação, movidos de compaixão, ao sabermos do descaso dos líderes dessa seita, éramos forçados a suprir algumas necessidades deles, como: pagamento do INSS na base de 1 salário mínimo, roupas, remédios, exames de saúde, etc.
Outra desilusão foi que eu mesmo me vi trabalhando de graça, não para promover as bênçãos do Reino de Deus, mas, sim, para aumentar os lucros de uma das maiores (talvez a maior) editoras do mundo. Angustiava-me saber que sequer um centavo daquela fortuna era aplicado em serviço social, como hospitais, creches, colégios, etc.
Saí de lá desiludido. Mas posso afirmar que durante os anos em que fui TJ convivi com pessoas humildes e simples que, enganadas, ainda acreditam que estão na religião verdadeira. Manipuladas pelos líderes, falam de Cristo sem, contudo, poderem se beneficiar do sacrifício expiatório de Jesus Cristo na cruz.
Você já parou para pensar no que pode ser feito para ajudar a libertar as TJs dessa escravidão?

Washington Miguel Felix da Silva

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Perto dos meus 10 anos de idade eu era um católico praticante. Mas estava com muitas dúvidas sobre Deus e a fé. Foi triste admitir, mas eu sabia que o catolicismo não poderia me dar as respostas certas. Um dia as Testemunhas de Jeová bateram à minha porta. Falaram-me que a terra seria transformada num paraíso muito em breve. Abracei aquela verdade de todo o coração, sem prever que anos mais tarde eu negaria tudo.
Por ter aprendido a amar tanto a “Organização” das TJs fui perdendo o amor e a confiança dos meus familiares. Mas eu preferi ser fiel a Deus (como pensava) sendo fiel a uma organização religiosa. Eu a defendia, como ser comprovado pela revista Veja de 05/07/87 onde apareço numa foto discutindo com um evangélico.
Entrei para a organização religiosa das TJs com quase 11 anos de idade. Mas, durante os 10 anos em que fui T J foram roubados meu amor, alegria, liberdade, família, sonhos e esperanças, carreira e formação. Os mais belos anos da minha juventude ficaram no altar da Sociedade Torre de Vigia (nome oficial da organização das TJs). Desiludido pedi meu desligamento em 1988. Por causa da minha saída passei a ser chamado de “demoníaco, apóstata, fornicador espiritual, etc.”. As amizades que cultivei ali durante 10 anos foram perdidas pelo fato de eu deixar de ser TJ.
Mas, graças a Deus, alguém me orientou no caminho certo e eu reconheci que Jesus Cristo morreu para me salvar e me dar plena libertação dos pecados e das religiões falsas. Ele (Jesus) disse que ninguém poderia ir a Deus a não ser por meio dele (Evangelho de João 14:6) e não por uma organização religiosa. Hoje, na verdade, sou livre e sirvo a Deus com muita alegria.

Wagner Santos Cunha

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Após 18 anos fiel Testemunha de Jeová  tomei conhecimento da existência de uma pirâmide colocada junto ao túmulo de Charles Taze Russell (o fundador do grupo), morto em 1916. procurei certificar-me do fato e acabei descobrindo outras práticas ocultistas dos líderes. Ou seja, envolvimento com a Maçonaria Templária, Piramidologia, símbolos da Teosofia nas suas publicações, etc.
Escrevi para a sede da seita em busca de esclarecimentos e acabei sendo excluído arbitrariamente por ter descoberto tais práticas ocultistas. Perdi os amigos e os relacionamentos cultivados por 21 anos em que trabalhei gratuitamente para essa seita vendendo suas literaturas de porta em porta. Mas Deus, no seu infinito amor, não me deixou desamparado. Antes me acolheu e deu verdadeiro sentido à minha vida.
Hoje, eu e minha esposa Carmencita, que também foi TJ por 23 anos, depois de termos experimentado o verdadeiro amor de Jesus Cristo estamos congregando numa Igreja Batista e procuramos ajudar as pessoas a se livrarem do engano das seitas e a também experimentarem o maravilhoso amor de Jesus Cristo.
Se você quiser saber mais sobre as práticas ocultistas entre as Testemunhas de Jeová, escreva-me.

Helio Eduardo de Souza & Carmencita

Centro de Pesquisas Religiosas
Caixa Postal 950
Teresópolis, RJ
25951-970

A desassociação das Testemunhas de Jeová! 


Devido a uma reinvidicação de parte do texto por  Rossana Mendonça L. de Souza O JataiNews.Com reedita a nota a seguir.


Como se sentiria se a partir de amanhã seus amigos cortassem relações com você e não mais lhe cumprimentassem, caso te encontrassem na rua, no trabalho ou em qualquer outro lugar? Com certeza faria o possível para evitar essa situação vexatória. O mais grave seria quando parentes diretos, incluso sua mãe, seu pai, irmãos ou filhos limitassem o contato apenas a assuntos domésticos. Pior ainda se você não tivesse feito absolutamente nada que os prejudicassem. Humilhante, não? Pois é essa a situação de uma pessoa quando é desassociada ou pede dissociação da igreja Testemunhas de Jeová.*


Os cearenses, apesar de ser um povo sofrido, têm mostrado, ao longo da história, que não toleram injustiça. Por esta razão, em março de 2009, foi denunciado a desassociação, da Igreja Testemunhas de Jeová, a partir de um artigo em diversas mídias do Estado e do Brasil, com o tema: Quem Tem Autoridade Para excomungar?, Porém, agora, a denúncia chegou ao "Ministério Público" e foi acatada como uma suposta "discriminação religiosa". A síntese da denúncia está relacionada com o rompimento de laços entre associados e desassociados e por não haver a liberdade para quem almeja se dissociar da crença.


Em um congresso realizado neste ano, pela referida organização religiosa, foi lançado um livro intitulado: Mantenha-se no Amor de Deus, no qual um tópico salienta como tratar uma pessoa desassociada. De acordo com o que está transcrito: "Não nos associamos com desassociados, quer para atividades espirituais, quer sociais. Um simples "oi" dito a alguém pode ser o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar este primeiro passo com alguém desassociado?" Até o ano de 1980, as pessoas tinham o livre arbítrio para se dissociarem da crença, sem correr nenhum risco de perseguição, no entanto, a partir do ano seguinte, arbitrariamente, as pessoas dissociadas passaram a ser colocadas na mesma categoria das desassociadas, ou seja, os associados não podem mais saudar um amigo com um simples "oi", para não gerar uma má influência.


* "A morte civil na Idade Média foi aplicada por muitos anos no Brasil. O réu ficava a sua própria sorte não podendo participar de nenhum ato da sociedade. Mas, será que a morte civil pode ser comparada com a desassociação? Embora eu não seja jurista, em minha humilde compreensão é perfeitamente associável, na medida em que um ser humano é julgado e expulso, por ter cometido um pecado, ou porque deixou de acreditar nos dogmas da religião, passando a ser tratado persecutoriamente, a ponto de não mais ser permitido que lhe seja dirigido nenhum tipo de cumprimento. Entretanto, não significa somente a exclusão de um meio social, mas, a própria morte civil." (Rossana Mendonça)


Para os que perderam entes queridos e amigos que cultivaram durante décadas, o caso pode ser ainda mais grave, acarretando as chamadas doenças sociais, que envolvem as depressões e uso de drogas, entre outras. Perante tanto terrorismo psicológico, seria compreensível que muitos desistam de se dissociarem, como certo jovem relatou: "Desde que deixei de freqüentar as reuniões congregacionais, os anciãos me pressionam a pedir a minha dissociação, e o pior é que a minha própria mãe vem me alertando diariamente que, se eu abandonar a crença, me terá como um deserdado da família, e me colocará para o olho da rua". Uma pergunta: De quem é a culpa por esta implacável perseguição? Em primeiro lugar recai, sobre a liderança no Brasil reconhecida pela a Associação das Testemunhas Cristãs de Jeová. Em segundo plano, os anciãos congregacionais, consignados, carregam a meia-culpa, pelo fato de serem eles que expulsam o "errante". Vale lembrar que domingo, 20/09/2009, houve uma manifestação no Rio de Janeiro, em Copacabana, contra intolerâncias religiosas.


Cristo, certa vez, disse aos seus discípulos que enquanto os mestres da lei e os fariseus amarravam cargas pesadas aos ombros dos outros, não estavam dispostos a moverem com um dedo ou fazerem qualquer tipo de sacrifício pelo seu povo. Há quem diga que a desassociação é uma das cargas mais pesadas, pois, todos pagam um preço altíssimo para carregá-la, sejam desassociados, dissociados ou associados. O filme dinamarquês, intitulado To Verdener, Mundos Separados, relata a história real de uma família de testemunhas de Jeová que foi dividida literalmente, pela desassociação.


No decorrer da história, muitos que detiveram o poder em suas mãos, seja de cunho político, filosófico ou religioso, perderam a racionalidade, deixando um triste legado para a humanidade. Um dos reis mais sábios, Salomão, certa vez disse que, durante todo o tempo em que ele viveu debaixo do sol, homem tem dominado homem para seu prejuízo. Infelizmente, embora vivamos no século XXI, essas palavras soam muito mais forte. É preciso que os líderes das testemunhas de Jeová reconheçam que o Deus dos céus continua sendo o Único Legislador e Juiz de toda a terra, e que não transferiu o seu poder para seres humanos imperfeitos julgarem o seu próximo de uma forma tão brutal.

Quanto à investigação processual sobre a desassociação, cuja tramitação já se iniciou no Ministério Público, alguns supõem que é possível, além da presumível "discriminação religiosa", uma violação da declaração universal sobre diversidade religiosa e direitos humanos, especificamente, no artigo XVIII, pela Igreja Testemunhas de Jeová. É elogiável que a Comissão de Direitos Humanos, da Câmara Municipal de Fortaleza, e da Assembléia Legislativa do Ceará, comecem a se mobilizar no acompanhamento dos trâmites jurídicos do referido processo. Assim, quem sabe se as entidades representativas dos direitos humanos, em uníssono, com o Ministério Público e a justiça, não venham a constituir um ordenamento jurídico, e, por sua vez, uma jurisprudência para que sejam anistiados todos os que sofrem por conta da desassociação? Uma questão é certa: ninguém discorda que a denúncia é séria e o caso inspira cuidados! Não é por nada que brasileiros e pessoas no mundo inteiro vivem em tratamentos psiquiátricos. Concluindo o assunto, retorno a perguntar: as autoridades estão dispostas a ouvir esta sub-parcela da sociedade que clama por socorro às escondidas?

Texto em destaque é de autoria de Rossana Mendonça L. de Souza -  http://testemunhasdejeova.forumvila.com/viewtopic.php?f=76&t=121


* Desassociados: pessoas que são expulsas; dissociados: os que saem voluntariamente; associados: são os que permanecem na religião. Fonte: O Diálogo

 Fonte: http://www.jatainews.com/noticias_ver.php?CdNotici=4270



Um comentário:

  1. Quero expor aqui que não tenho nada contra as " Testemunhas de Jeová". Esse blog é para noticias, me desculpe se ofendi alguém, mas não vou deixar de postar porque desagradou alguém, pois temos liberdade de expor o que pensamos.

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