quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Discernimento Espiritual




"Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido" (1 Co 2.15).
O que é discernimento?
Discernimento é a habilidade conferida pelo Espírito Santo ao cristão para distinguir o real do aparente e a verdade da mentira.
Em nosso meio, há muitas pessoas que afir¬mam ver anjos e ter inúmeras revelações de Deus. Contudo, isto não muda nada seu jeito de ser. Elas não têm discernimento espiritual. Continuam com a mesma língua afiada. São perversas, vingativas. Experiências espirituais que não geram mudanças de vida, não transformam, não libertam, não mudam comportamento, não podem ser experiências com o Senhor.

Há muitos crentes vivendo no engano. Há pessoas que passam a vida inteira tendo visões, sonhos, que nunca acontecem. Estão vivendo de utopia, de fantasia. Deus não é utópico!

Se o sonho foi gerado pelo Todo-Poderoso, acontecerá. Se a revelação foi feita pelo Senhor, será confirmada. Se a profecia proveio de Deus, vai realizar-se. Experiências com Deus são reais; concretizam-se! Não são coisas abstratas.
1 Co 12.10 O dom de discernir os espíritos.
10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. O Dom de Discernir espíritos funciona como uma bússola e é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO que visa descobrir a origem de quem está inspirando uma mensagem, se DEUS, ou o Homem ou Satanás.

Hb 4.12 A Palavra de Deus é apta para discernir os pensamentos dos corações.
12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.A PALAVRA DE DEUS A palavra de Deus mostra quem vai entrar no repouso de Deus. Ela é uma espada cortante que penetra no mais íntimo do nosso ser para discernir se nossos pensamentos e motivos são espirituais ou não (vv. 12,13). Tem dois gumes e corta, ou para nos salvar ou para nos condenar à morte eterna (cf. Jo 6.63; 12.48). Por isso, nossa atitude para com a palavra de Deus deve ser achegar-nos a Jesus como nosso sumo sacerdote.

Hb 5.14 O discernimento do crente experiente.
14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal. 
DISCERNIR TANTO O BEM COMO O MAL. Quem é fraco e imaturo na fé não tem sensibilidade nem discernimento espiritual para perceber o que é bom e o que é mau nesta vida e aquilo que honra a Deus e o que o desonra. O crente espiritualmente maduro, por outro lado, é aquele que tem seus sentidos espirituais treinados para distinguir claramente entre o bem e o mal mediante a prática constante da justiça e da obediência a Deus e à sua Palavra. Este crente aprendeu a amar a justiça e a odiar a iniqüidade (ver 1.9), tendo uma mente renovada segundo os princípios da justiça (Rm 12.1,2). E, por ser capacitado pelo Espírito Santo para ver as coisas do ponto de vista de Deus, está apto a receber o alimento sólido da sua Palavra e crescer segundo a estatura completa de Cristo (cf. Ef 4.13).
 A necessidade do discernimento espiritual e do conhecimento das doutrinas bíblicas tem aumentado nesses dias devido ao crescimento das sutilezas de Satanás. Mas por outro lado, estamos advertidos por Jesus que disse: "porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito." (Mt 24.24). Hoje, faz-se necessário o dom de discernir os espíritos que estão camuflados com doutrinas que parecem cristãs.

É função sacerdotal o discernimento:
Ez 44.23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.
É nosso dever como sacerdotes de DEUS na terra, assumirmos nosso papel de sal da terra e luz do mundo. Para isso precisamos enxergar pelo ESPÍRITO SANTO o que é de DEUS, o que é do homem e o que é de Satanás. Devemo identificar o joio e não permitir que o mesmo mate o trigo, embora conviva com este.

I. DEFININDO OS TERMOS
1. Sinais e prodígios (v. 1). A palavra hebraica 'ôth, traduzida no texto, por "sinal" é termo genérico que significa: "marca, insígnia, indício, milagre, sinal miraculoso". 
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. (Mateus 24:24 RC)
a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, (2 Ts 2:9 RC)
"A contrafação será de tal modo semelhante à manifestação verdadeira, que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas." 
Nos dias de Moisés e Arão, com que propósito Satanás operou milagres? Êxodo 7:10-13. A que perigo estão sujeitos aqueles cuja fé se baseia na manifestação de milagres?
10 Então, Moisés e Arão entraram a Faraó e fizeram assim como o SENHOR ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente. 11 E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos. 12 Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles. 13 Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito. (Êxodo 7:10-13 RC)
"O homem que torna a operação de milagres a prova de sua fé verificará que Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecerão genuínos milagres. Ele esperou fazer disto um elemento de prova para os israelitas ao tempo de seu livramento do Egito." 
 
Alguns motivos para sinais:
***Autenticar os mensageiros dessas revelações (1Rs 17:24; Jo 10:24-25; At 2:22; 14:3);
- Então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade. (1 Reis 17:24)
- Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize - no-lo abertamente.  Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. (João 10:24-25)
- Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; (Atos 2:22)
- Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios. (Atos 14:3)
 
***Fazer crer em Cristo, o centro das revelações, E na Bíblia - Jo 20:31; At 5:12-14.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (João 20:31)
 E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.  Dos outros, porém, ninguém ousava ajuntar-se a eles; mas o povo tinha-OS em grande estima.  E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais. (Atos 5:12-14).
 
2. Espírito de adivinhação (v.16). A palavra grega usada para "adivinhação" é python, nome de um dragão que, segundo a mitologia clássica, era guardião do templo de Apolo e do oráculo de Delfos. 
Em Atos 16:16-18, uma menina que tinha um espírito de adivinhação (ou, no jargão moderno, que era “psíquica”), só teve tais poderes porque foi possuída por um demônio. O apóstolo Paulo expulsou este demônio, no nome de Jesus Cristo, e deixou a menina livre desta opressão sombria. Por que Deus odeia adivinhação? Porque é uma forma diabólica e desautorizada de revelação.
Deus deu aos homens um guia perfeito, infalível, para a salvação, vida e conduta santa. Este guia é a Bíblia. “Toda Escritura é dada por inspiração de Deus, e é útil para o ensino, para repreensão, para correção, para instrução na justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito, completamente capaz para realizar toda boa obra” (2 Tm. 3:16,17). Quando as pessoas rejeitam, ignoram ou tentam alegorizar a Bíblia para incorporá-la em um paradigma oculto ou novo, eles estão afirmando sua independência de Deus. Eles insultam a m
ajestade de Deus. Eles estão dizendo por suas ações: “A Bíblia é desnecessária;” ou, “A Bíblia não é adequada como regra de vida.” Elas estão dizendo: “Eu vou fazer do meu jeito. Eu não preciso de Deus me dizendo o que crer ou como agir.” Os praticantes da adivinhação, quer eles tenham percebido ou não, estão aceitando a doutrina satânica da salvação e poder, buscando autonomia  (independência) de Deus (cf. Gn. 3:1-6; Jz. 21:25).
Satanás foi o primeiro adivinho da história. Quando Adão e Eva obedeceram a Satanás mais do que a Deus, eles estavam buscando um atalho para alcançar poder e domínio. Adão e Eva rejeitaram o plano de Deus, creram na palavra de Satanás e decidiram seguir seu padrão ético (cf. Gn. 3:1-6). O resultado da desobediência à palavra de Deus é a morte (cf. Gn. 2:17), morte espiritual e escravidão ao pecado e a Satanás nesta vida; morte física, inferno e lago de fogo no futuro.
Quando as pessoas buscam a resposta para os problemas da vida por meio de adivinhos, eles só aumentam seus problemas.
É perfeitamente racional buscar meios de contornar os problemas da vida; mas fazer isto à parte da Palavra de Deus é uma forma de idolatria e auto-adoração. Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há de aborrecer-se de um e mar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e a Momom [i.e., as riquezas]... Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça; e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6:19-21,24,33).
Em vez da tagarelice tola e vã dos adivinhos, você tem que se submeter à Palavra de Deus como seu projeto de vida.
Talvez você esteja se perguntando: “Por que eu preciso crer em Jesus Cristo? A história de Seu nascimento virginal, crucificação e ressurreição não são mitos criados na época da igreja primitiva?” Absolutamente não! O apóstolo Pedro disse, “Não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares de sua majestade” (2 Pe. 1:16). 
A adivinhação não o salvará. Ela o arrastará para a cova do inferno, “o lançará fora nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt. 8:12).
 
3. Discernimento. A palavra grega para "discernimento" é diakrisis. 
Está completamente fora das possibilidades do homem natural compreender o Espírito, pois só quem tem a mente purificada pode fazê-lo. Porque o Espírito tomou posse do crente, em vez da mente natural, possui "a mente de Cristo". "O homem que possui o Espírito compartilha do divino " (cf. 2Pe 1.4 ). Paulo fez uma afirmação ousada: "nós temos a mente de Cristo", por essa razão, o homem espiritual não vê as coisas da perspectiva do mundo, mas do ponto de vista do seu Salvador.
II. AS ARMAS ESPIRITUAIS
1. O dom do Espírito Santo. O dom de discernir os espíritos aparece logo após o dom de profecia (1 Co 12.10). 
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.
Discernimento: Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa.
Ex: Jesus: "E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)
Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
 
2. O discernimento apostólico (v. 18). Há duas maneiras para se discernir a fonte da mensagem ou dos milagres: pelo conteúdo doutrinário (Hb 5.14; 1 Jo 4.1) ou pela revelação do Espírito Santo (At 5.1-5). 
1 Co 12.4 Os dons são operações sobrenaturais do Espírito.
4 Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
12.1-6 DONS ESPIRITUAIS. Os termos que a Bíblia emprega para os dons espirituais descrevem a sua natureza. 
(1) "Dons espirituais", (gr. pneumatika, derivado de pneuma, "espírito"). A expressão refere-se às manifestações sobrenaturais concedidas como dons da parte d
o Espírito Santo, e que operam através dos crentes, para o seu bem comum (vv. 1,7; 14.1). 
(2) "Dons" ou "dons da graça" (gr. charismata, derivado de charis, "graça"), indicam que os dons espirituais envolvem tanto a motivação interior da pessoa, como o poder para desempenhar o ministério referente ao dom (i.e., a capacitação dinâmica) recebido do Espírito Santo. 
Esses dons fortalecem espiritualmente o corpo de Cristo e aqueles que necessitam de ajuda espiritual (v. 4; ver Rm 12.6; Ef 4.11; 1 Pe 4.10;).

III. AS ASTÚCIAS MALIGNAS
1. Uma mensagem embaraçosa (v. 17). A jovem estava possessa, tomada pelo espírito das trevas, logo, a mensagem não vinha de si mesma, mas do espírito que a oprimia. 
 
2. O termo "salvação" (v. 17). O texto não esclarece a que salvação o espírito imundo referia-se, considerando ser um termo comum entre os pagãos. 
  A legítima salvação:
Nossa salvação envolve primeiro, a morte de Cristo por nós, segundo, Cristo vivendo em nós (João 15:4; 17:26; Colossenses 1:27) e nós vivendo em Cristo, unidos com Ele em Sua morte e ressurreição (Romanos 6:3-10; Colossenses 2:12, 20; 3:1). Esta união vital, que é sustentada pelo Espírito, do lado divino, e pela fé, do nosso lado, é formada através do nosso novo nascimento, e pressupõe uma aliança no sentido de nossa eleição eterna em Cristo (Efésios 1:4-6). Jesus foi designado antes da fundação do mundo para ser nosso representando carregando os nossos pecados sobre seus ombros (1 Pedro 1:18-20; cf. Mateus 1:21), e nós fomos escolhidos para ser efetivamente chamados, conforme a Sua imagem, e glorificado pelo poder do Espírito (Romanos 8:11, 29-30).
 
3. Qual a intenção do espírito de adivinhação? O propósito diabólico era dizer a todos que a mensagem que Paulo e Silas pregavam seria a mesma da jovem adivinhadora. 
ADIVINHAÇÃO: Arte de conhecer por meios sobrenaturais: IE adivinhação é comum entre todos os povos em todos os tempos. A idéia é quase universal que certos deuses, ou certos espíritos, têm conhecimento, escondido aos homens, mas que. sob certas condições, esses. espíritos ficam prontos a revelar.
Refere-se . a Bíblia a várias maneiras de adivinhar, por meio de:
.1. Astromancia ou astrologia: Arte de adivinhar por meio dos astros, Is 47.13; 2 Rs 17.16; 21.3; 23.5; Dn 2.27. Os livros dos que seguiam artes mágicas (At. 19. 19) naturalmente incluíam os almanaques e as tábuas de astrologia. Entre as nações somente os judeus foram ensinados a não seguir artes mágicas nem temer aqueles que as exerciam. Is 44.25: Jr. 10.2.
2. Belomancia: Arte de adivinhar por meio de flechas. Depois de marcar as flechas, escolhiam uma, ou sacudiam todas até uma cair fora, de modo que satisfazia a informação ali ensejada.Ou ainda julgavam pela maneira de cair
a flecha quando lançada para cima. "Pois o rei de Babilônia parará na encruzilhada, para usar de adivinhações.
sacode as setas. . ." Ez 21.2I(R).
3. Hepatoscopia: Arte de adivinhar por meio de inspeção do fígado das vítimas, Ez 21. 2J. Cada parte do fígado tinha sua própria significação.
A idéia baseava-se em que o deus a quem. ofereciam o animal em sacrifício, revelasse. sua vontade pela forma que dera ao fígado, órgão que consideravam como o centro da vida da vítima.
4. Hidromancia: Arte de adivinhar por meio de água. Deixava-se um objeto de ouro, de prata, ou uma pedra preciosa, cair em uma vasilha d’água. O movimento da. água ou as figuras resultantes do movimento.que resultavam, eram interpretadas por regras fixas. Ver Gn 44.5.
5. Necromancia: Arte de adivinhar por meio de evocação dos mortos, Dt 18. 11. Por meio de espíritos familiares,
isto é, espíritos que se podem fazer aparecer por meio de esconjuros, invocações ou exorcismos, Is 8.19; Dt 18.11(R); 2 Rs 21.6(B); I Cr 10. 13(B): I Sm 28.3, 7, 8, 9(8); Is 19.3(B); 29. 4(B). Em vez de necromante,é traduzido, também, pitão (F), ou na forma feminina, pitonisa (F).
6. Rabdomanci
a: Adivinhação por meio de varinha mágica. Os 4. 12.
7. Sonhos: Refere-se em Is 65.4 ao costume de adivinhar, dormindo junto às sepulturas; etc...
8- Sortilégio ...;
9-Terafim ...;
10- Filhos oferecidos em holocaustos; ...
IV. DISCERNIMENTO
1. O falso e o verdadeiro (v.2). Deus deu a Israel profetas legítimos, os quais falaram inspirados pelo Espírito Santo. 
 
2. A necessidade do discernimento a possibilidade de manifestações sobrenaturais por meio de homens não comprometidos com a verdade. 
MILAGRE: Sucesso que se não explica por causas naturais: ~ propriamente obra de Deus, ~x 7.3,4; At 10.38. contudo os milagres são feitos, às vezes, por poderes maus: Mt 24.24; 2 Ts 2.9; Ap 13.14; 16.14.: Empregam-se vários outros vocábulos para exprimir a idéia de milagres: prodígios, maravilhas, sinais, poderes miraculosos. Alguns têm caráter profético e pressagioso, predizendo grandes juízos: as pragas sobre o Egito, Êx 3.20; prodígios no céu,
At 2.19. Outros são grandes e poderosos, Mt 13.54; Mc 6.14; At 6.8; 8.6,13; 2 Co 12.12. Milagres extraordinários.
At 19. 11. Ainda outros tinham significação teológica, servindo como "sinais", Jo 2.11; 4.54. 11 Não todos os grandes servos de Deus faziam milagres: Jo 10.41; 1 Co 12.10,29. As curas eram milagrosas, At 4.22.  Havia quatro períodos quando Deus operava maior número de milagres:
1) Quando 'formava a nação de Israel, sob Moisés e Josué.
2) Sob Elias e Eliseu, quando o culto a Baal ameaçava
destruir toda a adoração a Deus.
3) No tempo de Daniel.
4) Ao estabelecer a Igreja. no tempo de Cristo e os apóstolos. Mas não foi porque Deus não quisesse que os milagres continuassem ininterruptamente; antes foi porque o povo não mais atentava para a voz do Senhor. Ver 1 Sm 3; etc. As Escrituras não ensinam que milagres cessariam com os apóstolos, mas sim que permaneceriam até que viesse o que é perfeito, 1 Co 13. 10. Tanto os sinais como a salvação pertencem à promessa de Mc 16.16, 17. Milagres, prodígios e sinais são para a confirmação da Palavra, At 2.22; Hb 2.4. E nunca houve maior necessidade, de confirmação do que há atualmente. Cristo operava milagres, movido de compaixão, Mt 9.36. Ele, portanto, atende aos necessitados hoje, porque Ele, é o mesmo, Hb 13.8. 11 Jesus curava toda sorte de doenças e enfermidades, em toda parte, e fazia muitos outros sinais que não estão registrados nas Escrituras. Mt 4.23, 24; 8.16; 9.35; 10.8; 14.14;  5.30;21.14; Jo 20.30.
 
CONCLUSÃO:
É dever do cristão não se levar pela manifestação de sinais sobrenaturais sem antes ter certeza de sua origem. 
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Apologético
"O momento é de alerta"
O momento atual da Igreja de Jesus Cristo impõe urgência ao tratar as doutrinas fundamentais da Bíblia Sagrada como prioridade inegociável. É preciso escrevê-las, discuti-las, ensiná-las com mais profundidade e dedicação para que possam ser aprendidas, lembradas, divulgadas como tarefa sine qua non da igreja.
No passado, gastávamos muito tempo falando mais de costumes do que de doutrina. Hoje, infelizmente, não falamos nem de uma coisa nem de outra. Muitos de nossos púlpitos estão indefinidos porque cederam à tentação dos avivamentos coreográficos, da exibição dos grandes números e da cultura imediatista, as quais flagelam os que procuram seriedade no servir a Deus.
Algumas igrejas, por causa disso, tornaram-se patrocinadoras de espetáculos e locais onde o ego humano é 'massageado', com o nítido objetivo de crescimento rápido e vantajoso. Resultado: vulnerabilidade doutrinária e frenesi pelas novidades (At 17.21).
Com a falta de ensino bíblico em muitos de nossos púlpitos, criou-se no povo um fascínio desesperadamente ambicioso pela experiência, que acabou se tornando a pedra de toque da vida da esmagadora maioria dos crentes pentecostais. As profecias, sem nenhum ensino, acabaram tomando o primeiro lugar na preferência da maioria dos nossos cultos, valendo, para muitos, mais uma profecia do que um ensino bíblico.
Não esqueçamos que o nascedouro de heresias é sempre a ausência de estudo bíblico sistemático. Ademais, o povo de Deus precisa ter conhecimento das doutrinas cardeais das Sagradas Escrituras para poder se defender das heresias.
Precisamos, portanto, e com muita urgência, fazer uma nova leitura das necessidades reais do nosso povo e da sociedade ao nosso redor e pensar num meio de tornar as Boas Novas do Evangelho mais convincentes para o homem atual". (LIMA, Paulo César. O que está por trás do G-12. Rio de Janeiro : CPAD, 2000. p.30-31.)
Vejam alguns vídeos:








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não serão permitidos palavrões ou palavras ofensivas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...








Para receber todas as atualizações através do Facebook. Basta curtir nossa FanPage.